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Alimentação na Prevenção e formação de cálculos renais

O cálculo renal atinge cerca de 8% das mulheres e 15% dos homens. Além disso, as chances de uma pessoa vir a ter novamente um cálculo é de 50% em cinco anos.
  
Por isso, é fundamental a prevenção da formação de novos cálculos. Neste quesito, as orientações nutricionais são muito importantes. Dentre eles, destacamos como principais fatores de risco a obesidade, a dieta rica em sal e proteína animal e o consumo reduzido de líquidos.
 
Medidas preventivas
  • Procure ingerir 2 a 3 litros de líquidos por dia. Tome bastante água, sempre observando o aspecto da urina, que deve estar clara e límpida, indicando que sua hidratação está adequada.
  • A limonada (preferencialmente não acrescida de açúcar) e as frutas cítricas podem auxiliar na prevenção da formação dos cálculos urinários. Evite sucos artificiais ou refrigerantes.
  • Cuidado com o sal! Use o mínimo possível no preparo dos alimentos e não o adicione na comida. Prefira temperos naturais de ervas para dar sabor e aroma aos alimentos.
  • Evite os alimentos em conserva, enlatados, embutidos e temperos ou molhos prontos, que possuem teor elevado de sódio (sal).
  • Inclua legumes cozidos ou crus e verduras nas refeições. Eles ajudam no bom funcionamento do intestino e no aumento de resistência do organismo.
  • Não há necessidade de restringir o consumo de cálcio. A redução do cálcio da dieta deve ser orientada por médico ou nutricionista e só está indicada em situações muito específicas.
  • Prefira os alimentos integrais aos refinados, pois contêm fibras que auxiliam no funcionamento intestinal.
  • Não abuse do café, bebidas achocolatadas, chá verde, espinafre, nozes ou frutos do mar. Estes alimentos são ricos em oxalato e podem contribuir para a formação dos cálculos renais.
  O especialista deve indicar uma investigação metabólica para identificar​ o distúrbio que está favorecendo seu aparecimento, buscando impedir a formação de novos cálculos.​
 
Tratamento
O tratamento dos cálculos renais envolve as medidas gerais descritas acima e, dependendo do tamanho e da sua localização, o paciente pode necessita de cirurgia.

Felizmente, as cirurgias tradicionais com grandes incisões (cortes) praticamente não são mais utilizadas. O tratamento minimamente invasivo veio para ficar.
 
Assim, as cirurgias evoluíram bastante e podem ser feitas sem a necessidade de cortes, utilizando-se endoscópios rígidos ou flexíveis e laser para fragmentá-los; ou com pequenas incisões (cerca de 1,5cm) para a quebra de cálculos maiores localizados no rim.